“Is nice to know that you were there.
Thanks for acting like you cared,
Making me feel like I was the only one.
Is nice to know we had it all.
Thanks for watching as I fall…”
Definam final feliz…
“You were everything that I wanted,
We were meant to be, supposed to be,
But we lost it…”
Ou seja, um final feliz, não existe. Não existe príncipe encatado, nem bela adormecida (eu sei que no fundo, eu ainda acredito na possibilidade de existir um príncipe encantado, mas isso já foi discutido!). MAS... existe algo mais próximo da realidade, Romeu e Julieta. É tudo muito lindo, mas morrem os dois. Choramos, berramos, dizemos que é injusto, um amor tão bonito não devia ter um fim destes. Não concordo! Se eles continuassem vivos, não iam poder continuar juntos, mais gente ia morrer e acabariam por se matar um ao outro por causa de guerras familiares... conseguem imaginar como iria ser o Natal?? Se isso não acontecesse, existia a hipótese de por uns tempos serem felizes, mas com o passar do tempo, Romeu iria começar a sair mais à noite, a beber mais, a foder com toda a gente menos com a sua gentil Julieta, que por essa altura já teria um caso com Paris, que provávelmente tinha idade para ser pai dela. Engravidaria com 16 anos. Por altura do nascimento da criança, Romeu estaria a morrer com tuberculose e Julieta não aguentaria o parto e morria também. Abençoada adaga.
Tou a ser mázinha... eu não sou realmente assim, na verdade fui daquelas que chorou no fim do filme e viu-o repetidamente na esperança que ele mudasse ao fim de algumas vezes a implorar que o fim fosse diferente!
Anyway, depois percebi que tudo tem uma lógica sequêncial. Mesmo sendo uma tragédia, toda a gente gostava de passar por uma história como a de Romeu e a sua Julieta.
Porquê tanto Romeu e Julieta hoje? Apenas uma conversa que me fez relembrar como Shakespeare era genial e conseguia tranformar a mais horrível das tragédias, numa arrebatadora história de amor. Gostava de ter esse poder no meu dia-a-dia, poder transformar tudo o que é horrível em algo belo... seria isso considerado manipulação? Estaria eu a tentar ocupar o lugar de Deus? E ao tentar tornar todo o mal em algo bom não estaria eu a formar todo um novo conceito de racismo? Isso leva-me a pensar que ninguém devia ter direito a poder. À um tempo atrás tive uma discussão com um colega sobre um novo partido pró-fascimo que tinha surgido na altura. Eu sentia-me extremamente revoltar por em pleno século XXI existir algo do género depois de tudo aquilo que o mundo já passou devido ao fascismo, ao nazi-fascimo... as ditaduras, os massacres, as segregações, as mortes e o consequênte derrube desse tipo de governação. Nesse dia consegui perceber o comunismo utópico de Marx, consequentemente consegui ter a mesma visão de Estaline na Rússia. Então percebi que a tendência humana é a destruíção assim que assumem o poder. Somos escravos, não senhores da nossa vontade. Depois de me ter passado a raiva do fascimo, respirei fundo e disse a oposição é mais forte que o poder total. O fascimo não se vence com o comunismo, mas com a correcção dos erros dos seus ideais. Eu sou comunista. Mas nunca lutaria contra a liberdade que os fascista têm de exprimir as suas ideias.
Uma vez disseram-me que quando se toma uma posição sobre algo, deve-se ser militante dessa ideia. Será que sim? Eu não que seja correcto que alguém tentar converter alguém às minha ideias só porque as acho as mais correctas e se essa pessoa naõ as aceita então morre para mim!
Um exemplo: faz algum tempo eu adorava a praxe. 5 anos eu considerava a praxe uma das cenas mais fixes da faculdade. À 3 anos mudei de opinião, quando tomei conhecimento real do abuso de poder que aquele putos faziam. Raparigas violadas, pessoal traumatizado (acho que o pessoal desconhece como mandar simplesmente levantar alguém no meio de 150 pessoas pode ser traumatizante), pessoal que morre amarrado a aquecedores... em mundo vivemos? Um monte de miúdos com a mania que é adulto a matar, torturar, armados em ditadores militares?! A praxe perdeu todo o sentido para mim e por uns tempos tentei dissuadir o pessoal da praxe, disse-lhes que era escandaloso, era decadente, para além de serem rituais fascistas de manipulação de gado humano!
Nessa altura tive grandes discussões com a liliana, a minha melhor amiga... ela adorava a praxe! Tinha conhecido montes de gente, feito amigos graças à praxe. Expliquei-lhe o que a praxe significava, mas ela respondeu-me que o seu verdadeiro significado se tinha perdido agora era diversão. Foi aí que eu percebi que tinha de respeitar, lá por achar humilhante e degradante a praxe ela fazia-o porque lhe tinha trazido coisas boas. Respeito!
Apenas um aparte para leitores mais interessados: a praxe transmite que só seremos alguém se formos humilhados e soubermos rastejar e depois temos todo o direito de humilhar e fazer rastejar os outros porque passamos pelo mesmo... olho por olho, o mundo vai ficando cego!
Enfim onde eu queria chegar é que devido ao meu militantismo ia perdendo a minha melhor amiga, que para o ser não tem que ter ideias iguais às minhas.
Se uma ideia na qual acredito estar correcta me torna autoritária e surda, que fará essa crença com poder de dominar outros?
Ainda bem que existe gente que caga para isto. Ainda bem que exite gente que é contra tudo e mais alguma coisa, ao menos temos garantido que alguém vai berrar até ficar afónico que nós não prestamos e que vamos cair de qualquer maneira, mais cedo ou mais tarde.
A questão que se impõe é: afinal de contas o que é que o cu tem a ver com as calças? Por outra palavras, o que é que o inicio tem a ver com o fim?
Resposta óbvia: Nada! Enfim, uma coisa leva à outra e quando dou por mim já estou na Rússia! Lol!
Pergunta do dia:
- O que é ter o poder?
- a reencarnação é possível?
Tema do dia:
Pares românticos favoritos... vá lá pessoal, toda a gente tem um par ideal. Digam um... até pode ser um de vocês com as respectivas o que eu quero é saber porquê.
Top 10 do dia:
1.White America, Eminem – The Eminem Show
2.Cochise, Audioslave – Audioslave
3.Gogan, Guano Apes – Don’t Give Me Names
4.ATWA, System Of A Down – Toxicity
5.Special Needs, Placebo – Sleeping With Ghosts
6.From The Inside, Linkin Park – Meteora
7.Stairway to Heaven, Led Zeppelin
8.Sugar, Baby Bash
9.Just Like Me, Usher – My Way
10.Fuck It (I don’t want you back), Eamon
Crítica do dia:
Vai para mim mesma, que penso que as pessoas podem ser semelhantes a mim. Quando ninguém é. Critico-me por me deixar usar pelos outros em nome de uma suposta amizade que não existe e que começo a questionar se algum dia existiu.
Elogio do dia:
Dharma & Greg e Will & Grace! Já conheço os episódios todos, mas continuam a fazer-me rir como uma perdida!
Mandamento do dia:
Não acreditem em ninguém, os amigos não existem realmente.
Pensamento do dia:
E se acham que eles existem digam-me onde eles estão...
Props do dia:
- Henry, porque continuas do meu lado!
Piada do dia:
A nossa amizade nunca vai acabar! Lolololololololololol!
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